Gostaríamos de dispor uma arquitetura como um longo bastão, mais precisamente, um telhado único, extenso e ‘livre’ na floresta sob onde várias atividades – exercícios, estudos, alimentação, descanso – pudessem ocorrer.
Caixas ou volumes confinam as pessoas em espaços fechados, já o telhado pode proporcionar mais liberdade enquanto protege seus usuários de um ambiente hostil.
Duas ideias foram adotadas para alcançar essa liberdade para a cobertura, a qual atualmente abriga um centro de treinamento para líderes que promove atividades ao ar livre. Uma das ideias é utilizar um mecanismo para aproximar o telhado metálico das copas das árvores.
Criamos uma espécie de nadadeira que sobe 300mm, desenvolvida a partir do mecanismo criado para o templo Baison-in há alguns anos, de 150mm. Além disso, ao pintarmos as telhas metálicas em três diferentes cores, buscamos nos aproximar das diversas tonalidades da floresta.
A outra ideia foi de unificar o interior em um único nível ou declive, favorecendo uma sequência no edifício que pode corresponder à paisagem natural do lugar. Na realidade, o edifício acabou sendo projetado em dois pavimentos devido à necessidade de divisão em quartos, salas de estudo e outras funções, porém cada unidade menor acompanha a ideia do declive.
A inclinação segue o relevo do próprio terreno, o que permite que você sinta como se estivesse caminhando sobre a terra em um ambiente artificial.